21 Junho (sábado) - Quinta da Regaleira - Sintra
18h - Visita Guiada - 20H - Banquete Solstício
ARTE com mostra de pintura e escultura de Oscar Alves e Domingos Oliveira; POESIA por João David Zink e Lurdes Nogueira; MÚSICA Com Hugo Claro e Sofia Sousa Claro.
Visita Valor: 10,00€ - Banquete: 15,00€ - Visita e Banquete Valor: 25,00€
Crianças até 9 anos - Gratuito - Jovens até 18 anos - 1/2 Valor
INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA: Tlm. 918 959 854 0u vitriol.portugal@gmail.com
Por instantes, duas vezes em cada doze meses, o Sol alcança a sua maior declinação elíptica – e parece suspender-se em luz pura. Nesses dois dias mais longos do ano se marca o início dos ciclos maiores da Mãe-Natureza, celebrados desde que o Homem pôde conhecer e medir o seu lugar no Universo.
Desde a mais remota Antiguidade assinalamos, sob a forma de alegorias míticas e festas telúricas, a abertura gloriosa das Portas Solsticiais. E a própria etimologia latina do SOLSTITIUM nos remete para esse breve momento em que o Astro se sustém, grande e jorrando luz, franqueando os seus portais a quem ousa olhá-lo de frente.
Uma das faces do dualismo primordial do preto e do branco, expresso também nas duas faces do deus Janus, o Grande Arquitecto bifásico, está perfeitamente figurada na festa dos Fogos de S. João de Verão, o Solstício de Câncer, personificado no Baptista, e que assinala a travessia da Porta dos Homens, a abundância e a plenitude do que é perfeito.
O mesmo Sol que ilumina o Ser humano, neste momento de transição das trevas para a claridade, é o mesmo que faz germinar na terra os frutos. Por isso, nesta cerimónia, celebramos também o trigo, o vinho e o azeite – cada um na sua carga simbólica própria e todos como representação da capacidade geradora, desse início em que da semente brotam os primeiros rebentos que hão-de crescer, frutificar e multiplicar-se.
VITRIOL – ASSOCIAÇÃO DIVULGAÇÃO LÍNGUA CULTURA LUSÓFONA
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