quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sintra

Desde os Celtas, Lusitanos, Romanos Visigodos aos Mouros, Sintra passou por várias denominações.
Dizem que os Celtas lhe chamaram “Cyntia” em devoção á Lua. Os romanos “Mons Lunae” ou Monte da Lua, há referências de vários escritores latinos e gregos que chamavam à Serra de Sintra “ Mons Sacer” ou “Monte Sagrado”, mais tarde os Mouros chamaram-lhe “Xentra”.
Seja qual for a denominação ninguém fica indiferente a este lugar de lendas, onde se escondem segredos, histórias contadas de geração em geração, as ruas estreitas, as travessas, os trilhos dos poetas, as casas dos escritores revelam a alma de quem as percorre. Toda a atmosfera desafia o tempo, o Velho Palácio, o Castelo, as Ermidas, os lugares sagrados, as imponentes pedras que se erguem junto ao céu comunicam entre si num ritual de símbolos por descobrir.

Visita Palácio da Vila de Sintra
Os participantes estrangeiros, começaram de manhã com uma visita guiada por João Rodil, historiador local e escritor, ao Palácio da Vila.
O Palácio da Vila é constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, terá sido residência dos governantes mouros da região. No séc. XII quando Sintra foi tomada por D. Afonso Henriques, o “Palácio da Vila” foi supostamente uma das casas que D. Afonso Henriques doou a Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários em Portugal. Desde os tempos da ocupação Islâmica, á ocupação cristã, nada se manteve até aos dias de hoje. Foi com D. João I, que surgiram as maiores alterações no Palácio, o edifício central, as chaminés cónicas como também foram fundadas várias salas, a estas alterações surgiram nos séc. XV e XVI mais projectos de renovação, a salientar o estilo “manuelino” inspirado nos descobrimentos, assim como a influência islâmica chamado o estilo “Mudejar”.

Palácio Valenças
Foi no edifico romântico de Sintra, Palácio Valenças, notável obra do Arquitecto Guissepe Cinatti, edificado em 1877, onde funcionou a Biblioteca Municipal de Sintra entre 1939 e 2003, que se realizou, na belíssima Sala Nau, a Conferência Europeia sobre “Cidadania e Direitos Humanos”.

Autor: O. Florência

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