terça-feira, 11 de setembro de 2012

A voz da terra



Calem-se agora os ventos e todos os tormentos da minha alma. 
Calem-se!

Calem-se todas as angústias, 
e a voz da fera que construiu paredes para a Liberdade. 
Calem-se dentro de mim por um momento.
 
Agora! 
Só quero ouvir o voo da águia a tocar a clara luz das montanhas de onde vim! 
Só quero ouvir os passos dos caminhos que me trouxeram.
Quero apenas a alegria no coração dos Homens.

Só quero ouvir no meu peito a tua voz,
 ó Terra…
 onde lanço a primeira pedra e a semente de um sonho.
 Agora.

Auto: O. Florência

1 comentário:

  1. Não conheço a pessoa que escreveu este poema, mas verdade seja dita, que excelente modo de escrever. Abençoadas todas as letras gastas neste poema. Abençado quem o escreveu.

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